Líder do Governo disse confiar na maturidade da Casa Legislativa e que trabalhará pela aprovação do nome escolhido pelo presidente
Em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, na tarde desta segunda-feira (24), o senador Jaques Wagner (PT-BA) buscou apaziguar o clima no Congresso em torno da indicação de Jorge Messias ao STF. E voltou a ressaltar que a escolha de ministros do STF é uma prerrogativa constitucional exclusiva do presidente da República. “A mim, como líder do Governo no Senado, cabe trabalhar para que a indicação do presidente Lula seja aprovada. É um trabalho a ser feito, e estou muito à vontade nesse episódio”, afirmou.
O senador lembrou ainda que, mesmo quando estava na oposição, jamais atuou contra as indicações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao STF, por respeito institucional e coerência. Wagner disse confiar na maturidade da Casa para superar o momento.
“Minha relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sempre foi a melhor possível. Espero que rapidamente possamos superar esse mal-estar. Tenho profundo apreço por ele e por Rodrigo Pacheco. As relações institucionais e pessoais que construímos não se desfazem por um episódio. Depois que a emoção esfriar, acredito que os senadores vão encarar a indicação como aquilo que ela é: uma prerrogativa do presidente da República”, resumiu.
Sobre a votação, Wagner lembrou que decisões desse tipo exigem diálogo intenso e reiterou sua confiança no currículo de Jorge Messias. “É um operador do direito reconhecido, inclusive no próprio Supremo. O julgamento será das senadoras e dos senadores, e vou trabalhar para que ele seja aprovado”, concluiu.

