Salvador, 27/11/2025 12:30

Região Metropolitana

Prefeitura de Camaçari vai acionar MP-BA após rombo de R$ 24 milhões herdados da gestão Elinaldo

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O secretário de Educação de Camaçari, Professor Márcio, trouxe à tona a delicada situação financeira e estrutural herdada da gestão anterior. Além dos problemas estruturais, o secretário destacou o grave cenário financeiro. A fala ocorreu durante a tradicional Lavagem de Vila de Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), neste sábado (18). 

Ele revelou a existência de um empréstimo de 4 milhões de dólares, o equivalente a R$ 24 milhões, destinado à aquisição de equipamentos tecnológicos, como computadores, e à implementação de políticas de formação de professores. Apesar do alto valor investido, a transparência na aplicação desses recursos tem sido questionada e Camaçari deve acionar o Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar o caso.

“Encontramos a Secretaria de Educação em uma situação crítica, tanto do ponto de vista da infraestrutura quanto das finanças. Esses R$ 24 milhões foram utilizados para a compra de equipamentos tecnológicos e para contratar empresas de consultoria voltadas à formação de professores. Já estamos tomando medidas para que o Ministério Público nos ajude a acompanhar esses gastos de maneira mais clara”, explicou.

Segundo ele, as condições das unidades escolares e do almoxarifado são exemplos claros da negligência administrativa que marcou o período passado.

“A situação que encontramos na Secretaria de Educação, do ponto de vista da infraestrutura, principalmente das unidades escolares, é lamentável. O estado do almoxarifado reflete muito bem o que foi a gestão anterior. É uma irresponsabilidade com o dinheiro público, com as famílias que contribuem com seus impostos e, principalmente, com as nossas crianças”, afirmou o secretário.

O secretário informou que ações já foram iniciadas para acionar o Ministério Público, visando uma análise minuciosa das despesas realizadas pela gestão anterior. “Estamos determinados a garantir que todos os gastos sejam investigados com a máxima transparência e que os responsáveis sejam cobrados pelo mau uso do dinheiro público”, finalizou.

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