O senador Otto Alencar (PSD-BA) conduziu, nesta terça-feira (4), a reunião que marcou a instalação da CPI do Crime Organizado, no Senado Federal. A comissão foi criada para investigar a atuação de facções criminosas e milícias em todo o país, com foco em sua estrutura, expansão e possíveis ramificações dentro do poder público.
Durante a reunião, Otto destacou a importância da CPI para compreender o funcionamento dessas organizações e fortalecer o combate ao crime. “A comissão vai investigar como facções e milícias se estruturam e se expandem pelo país, assim como o modo de operação dessas organizações criminosas, com possíveis casos de infiltração em órgãos públicos e lavagem de dinheiro”, afirmou o senador.
O colegiado será presidido pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), terá como vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e como relator Alessandro Vieira (MDB-SE). A CPI contará com 11 membros titulares e 7 suplentes e terá 120 dias de funcionamento.
Otto Alencar ressaltou que o trabalho da comissão não se limitará a investigações, mas também à formulação de propostas efetivas de enfrentamento ao crime organizado. “Serão 120 dias de trabalho para aprofundar as investigações e propor medidas concretas de enfrentamento ao crime organizado no Brasil”, destacou.
A expectativa é que, nas próximas semanas, a CPI defina o cronograma de atividades e o plano de trabalho, incluindo a convocação de autoridades e a solicitação de documentos a órgãos públicos e entidades ligadas à segurança.
