O deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) criticou a condução do julgamento do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração aconteceu em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
“Qualquer pessoa que cometer um crime, um furto ou qualquer coisa parecida, será denunciada e as peças serão montadas, o seu advogado irá fazer a sua dissertação para defender o seu cliente. E o juiz que estará julgando a causa e vai emitir o seu juízo do julgamento”, iniciou.
“Mas o julgamento que nós assistimos começar no dia de hoje, todos nós já sabemos qual será a decisão. Então, não terá um julgamento. O que nós vimos começar foi um circo, que no final nós iremos bater palmas para os palhaços que foram participar”, seguiu.
Samuel Júnior completou: “Uma das ministras que está na condição de juíza, que é a ministra Cármen Lúcia, ela já é muito clara no posicionamento dela, até porque ela foi indicada pelo atual presidente da República para estar como ministra.”
Em uma publicação no Instagram, ele escreveu: “Como falar em justiça quando juízes já se declaram contra Bolsonaro antes mesmo do julgamento começar? Como falar em imparcialidade quando até a cela já está pronta, como se a sentença já tivesse sido assinada? E a presunção de inocência, onde ficou? Se houve crime, que a verdade apareça. Mas um julgamento só é legítimo quando é limpo, imparcial e transparente. Não podemos aceitar um Brasil onde a sentença vem antes do processo. Isso não é justiça. Isso é perseguição. Que Deus tenha misericórdia da nossa nação!”

