O ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL, João Roma, afirmou nesta quinta-feira (4), em entrevista ao Política Ao Ponto, que a oposição baiana deve caminhar unida para disputar o governo do estado, destacando a necessidade de alternativas ao PT, que está no poder há 20 anos.
“Partimos de um pressuposto básico: esse período de 20 anos do PT não melhorou a vida dos baianos. São 20 anos com bonitas propagandas no período eleitoral, mas infelizmente o PT não entrega o que promete. A violência aflige especialmente os mais pobres. Você vê uma Bahia sem nenhuma gestão, governador que faz promessas, mas as realizações não ocorrem no estado”, criticou Roma.
O presidente estadual do PL defendeu uma Bahia mais atrativa para investimentos e com geração de empregos, além de autonomia para os cidadãos. “Queremos o cidadão forte, com liberdade, que possa melhorar de vida. Isso é o que está posto até então aqui no estado”, disse, reforçando que ainda não há definição sobre composição de chapas, apesar de manter sua pré-candidatura ao governo da Bahia, assim como a de ACM Neto (União Brasil).
Roma também comentou sobre a atuação do PL em nível nacional e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, ataques e restrições à participação política do ex-presidente configuram um atentado à democracia. “Defendemos a sua participação, porque Bolsonaro é o nome que mobiliza, que comove e desperta sentimentos em grande parte dos brasileiros”, afirmou.
O ex-ministro ainda destacou que divergências internas dentro do PL são normais e refletem a musculatura do partido, que ele considera o maior do país, com capilaridade em diversas regiões. “Não defendo a política monolítica. As pessoas têm que externar opiniões, ter disputas internas. Isso é fundamental para o fortalecimento partidário”, concluiu.
