O deputado federal e ex-vice-governador da Bahia, João Leão (PP), destacou a vitória de Débora Régis na eleição para a prefeitura de Lauro de Freitas e prevê uma grande administração na cidade.
“Débora Regis, ela me fez uma campanha excepcional, uma coisa linda. Débora ganhou aquela eleição na raça, sem dinheiro, sem nada. Fizemos ela lá e ganhamos na região metropolitana praticamente toda, só falta Camaçari. Vamos ganhar lá em Camaçari, gente. O União Brasil tá lá, 44. Vamos juntos pra fazer uma campanha séria como nós fizemos em Lauro de Freitas”, aponta João Leão em entrevista à TV Band, concedido nesta segunda-feira (14).
“Tivemos o meu apoio, o apoio do prefeito Bruno Reis aqui em Salvador, de meu filho deputado Caca Leão, de ACM Neto, tivemos o apoio de diversas lideranças, diversos deputados, não foi por falta de apoio ela não deixava de ganhar. Todo mundo empenhado para ajudar Débora a ser prefeita, agora nós vamos nos juntarmos para ela fazer uma grande administração, não adianta ganhar e fazer o que aconteceu com a administração passada, fazer uma administração desastrosa”, emendou.
João Leão revelou ainda ter acionado o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula (PT), Ricardo Lewandowski, depois que Débora Régis ser impedida pelo tráfico de fazer campanha em Portão.
“O problema, que foi o problema do tráfico, o tráfico você não conseguia entrar, por exemplo em Portão”, avaliou Leão, que garantiu que mesmo assim membros de sua campanha entrou após uma ação policial no bairro: “Entrou. Como é que não entrou? Entrou em Portão. A Polícia Federal foi lá, pegou um e morreram quatro; infelizmente morreram quatro, mas é o jogo, é a regra do jogo, eles não aceitaram a polícia botar ordem na casa e vieram receber a polícia a bala. A PM, a PC e a PF foram às três. Eu falei com o ministro, falei com o governador, falei com o secretário de Segurança Pública, falei com todo mundo para dar um jeito naquilo”, lembrou.
“Não tem sentido. Como é que você chega num determinado município e diz que aqui não se faz campanha? Só quem faz campanha aqui é meu povo, os candidatos da droga. Então tá errado, o cara tinha um carimbo na testa: candidato da droga; nós precisamos realmente fazer uma transformação política, nós vivemos num país, num estado que é democrático, onde você e todos tem direitos iguais”, pontuou Leão.
