Salvador, 27/11/2025 17:41

Interior da Bahia

Jerônimo autoriza envio da Força Nacional para conter conflitos agrários no Sul da Bahia

Jerônimo Rodrigues - Reprodução
Jerônimo Rodrigues
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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) autorizou, nesta quinta-feira (17), o envio da Força Nacional de Segurança Pública à região, após recomendação do Ministério da Justiça. A medida foi tomada em meio ao crescente conflito envolvendo fazendeiros, integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e comunidades indígenas, que têm protagonizado confrontos por disputa de território.

A decisão foi anunciada nas redes sociais do governador e reforçada por nota oficial do Governo da Bahia, que ressaltou a gravidade da situação e o envolvimento direto de forças federais e estaduais para conter os episódios de violência. De acordo com a nota, a Força Nacional atuará em áreas consideradas de interesse da União, em cooperação com as autoridades baianas, ao mesmo tempo em que a Polícia Militar e a Polícia Federal manterão sua presença para garantir a ordem pública.

Nos últimos dias, a região tem enfrentado uma escalada de conflitos motivada por invasões de terras e mobilizações de grupos armados organizados por produtores rurais. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) já vinha reforçando o policiamento ostensivo no campo e coordenando operações de reintegração de posse, sobretudo nas áreas de maior tensão. Relatos indicam que comunidades indígenas também têm sido vítimas de ações violentas.

Além da presença policial, o governo estadual mobilizou uma força-tarefa envolvendo outras secretarias e órgãos federais, como o Ministério dos Povos Indígenas e o Movimento Unificado dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA), com o objetivo de promover mediação e apoio institucional. A expectativa é de que, com a atuação conjunta das diferentes esferas de governo, o conflito possa ser amenizado sem novos episódios de violência.

O Governo da Bahia reafirma sua posição de defesa do diálogo como instrumento central para a resolução dos impasses fundiários e se compromete com a preservação da ordem, o respeito à propriedade privada e o reconhecimento dos direitos das populações indígenas. A administração estadual destaca ainda a importância da legalidade e da demarcação de terras como mecanismos fundamentais para a construção de soluções pacíficas e duradouras para a região.

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