O deputado estadual Manoel Rocha (União Brasil) comentou, nesta quarta-feira (26), os resultados da pesquisa Real Time Big Data que mostram 50% de desaprovação ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que os números refletem o sentimento que tem observado em visitas pelo interior do estado.
“A confirmação do sentimento das ruas… eu tenho andado muito pelo interior da Bahia. Realmente existe uma insatisfação muito grande com a gestão atual, falta de identidade do governo Jerônimo Rodrigues, e o povo pede por mudança”, disse o parlamentar.
Para Manoel Rocha, o clima político para as eleições de 2026 é mais favorável à oposição do que foi em 2022. “Eu acho que o clima político da eleição do ano que vem está muito melhor do que o clima de 2022. Existe uma perspectiva real de vitória da oposição, e isso estimula todo o grupo político a trabalhar cada vez mais para fortalecer esse projeto, um projeto alternativo ao que governa a Bahia há 20 anos”, destacou.
O deputado também mencionou a expectativa em torno do pré-lançamento do nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à presidência da República. Segundo ele, o cenário político nacional, especialmente após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, fortalece a posição da centro-direita. “Estamos na expectativa do lançamento do nome de Tarcísio como pré-candidato a presidente, entre dezembro e janeiro. Toda a classe política de centro-direita tem pressionado o governador de São Paulo a aceitar essa missão, ainda mais depois dos últimos acontecimentos da prisão de Bolsonaro, que fragilizou o núcleo mais extremista da direita”, afirmou.
O deputado concluiu projetando a eleição estadual. “Então, a pesquisa vem num bom momento para que a gente possa, se Deus quiser, ter a confirmação de ACM Neto como o próximo governador da Bahia”, disse Manoel Rocha.
Com a análise da pesquisa e suas observações no interior, o parlamentar reforçou a visão de que a oposição pode consolidar um projeto alternativo ao governo atual e capitalizar o descontentamento popular nas eleições de 2026.

