Salvador, 27/11/2025 18:15

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“Continuamos na luta contra projetos inescrupulosos e perversos”, diz Marta Rodrigues em protesto contra escala 6×1, PEC do Estupro e PEC das Praias

Foto: Ascom CMS
Projeto de lei (157/2020) que acrescenta ao Estatuto da Igualdade Racial e |Combate à Intolerância Religiosa de Salvador (Lei 9451/2019)
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A presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia da Câmara Municipal de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), destacou a importância de reforçar, nesta terça-feira (10), dia em que se comemora os 76 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a luta da população brasileira contra os retrocessos que tramitam no Congresso Nacional, como a PEC do Estupro, a PEC das Praias e a tentativa de manutenção da escala de trabalho 6×1.

“Mesmo após avanços no Brasil com o presidente Lula e com um governo progressista, precisamos nos manter firmes contra diversos retrocessos que membros do Congresso sem apreço aos direitos humanos tentam impor à nossa sociedade, tais como a PEC do Estupro, a manutenção da escala 6×1 e a PEC das Praias. Hoje são 76 anos da Declaração e, pasmem, ainda lutamos para que a mulher tenha direito sobre seu próprio corpo. É repugnante”, disse.

Segundo ela, parlamentares brasileiros insistem em levar adianta pautas obscurantistas, num nítido desprezo aos direitos humanos e com intuito de favorecimento pessoal. Para a vereadora, a tentativa de manter a escala 6×1 evidencia os resquícios escravocratas e o quanto o congresso brasileiro está ‘pouco se lixando’ para acabar com as consequências da escravidão no país.

“Enquanto eles trabalham três vezes na semana, o brasileiro negro e pobre tem que trabalhar todos os dias para ganhar salários baixos. Nós, da esquerda, nós que somos dos direitos humanos, permaneceremos nas trincheiras de luta contra essas pessoas perversas e desalmadas”, pontuou.

“É inconcebível que um parlamento se debruce e perca seu tempo em defender que uma criança vítima de um estupro pode ser mãe e um estuprador pode ser pai. Se debruce em impedir uma mulher de fazer aborto mesmo com sua vida correndo risco. Essas pessoas usam o nome de Deus em vão, quando na verdade estão manipulando a população desinformada para se manterem no poder. São pessoas literalmente maquiavélicas, que não se importam com o mal que fazem aos outros, desde que lucrem com isso”, declarou.

Conforme Marta Rodrigues, o dia 10 de dezembro serve para fortalecer diversas lutas em prol de justiça social e da garantia de direitos. “A PEC da Praia, por exemplo, é outra tentativa horripilante de tirar o direito de ir e vir da população. Uma proposta antidemocrática que desrespeita o Direito à Cidade para enriquecer grupos políticos e empresariais”, pontuou.

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