Salvador, 10/12/2025 23:31

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Bruno Reis critica Kleber Rosa por ameaça a Tinoco e diz que política virou “ambiente de busca por likes”

Foto: Divulgação
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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), criticou nesta quarta-feira (11) o candidato Kleber Rosa (PSOL) após episódios em que o psolista teria intimidado o vereador Cláudio Tinoco (União Brasil). O caso, citado em um podcast e discutido na Câmara Municipal no dia anterior, passou a ser analisado pelo Conselho de Ética do Legislativo.

Bruno classificou o comportamento de Kleber como parte de um ambiente político marcado por radicalização e busca por visibilidade imediata. Para o prefeito, a atuação do psolista representa um desvio da prática política baseada em diálogo e respeito institucional.

“Infelizmente, a política virou esse palanque de falta de sensatez e desequilíbrio. Hoje, o que dá curtida e seguidores são essas posições extremistas. Isso é lamentável”, afirmou. Ele disse que o comportamento do adversário atende apenas à lógica de engajamento eleitoral. “É uma postura feita para chamar atenção. As pessoas querem aparecer a qualquer custo.”

O prefeito avaliou que o ambiente político nacional perdeu lideranças capazes de produzir consensos. “Você não vê mais grandes discursos, gente que fala e os outros param para ouvir. Hoje o que chama atenção é pegar o celular e começar a xingar”, declarou.

Bruno defendeu Tinoco, a quem chamou de “um dos quadros públicos mais qualificados” do grupo político que administra a capital. Segundo ele, o vereador acumulou experiência em várias áreas da gestão pública e mantém interlocução com diferentes segmentos da cidade.

“Tinoco já ocupou praticamente todos os cargos que um gestor poderia ocupar. É um vereador de elevado nível, representa setores importantes como o cultural, o turístico e o dos mototaxistas, e conquista resultados pela capacidade que tem. É assim que se faz política: com trabalho, não com agressão”, disse.

O prefeito afirmou ainda que nunca recorreu a ataques pessoais ao longo de sua trajetória, mesmo quando foi oposição aos governos petistas na Bahia. “Vocês nunca me viram agredindo ninguém. Eu sempre me posicionei porque era meu dever, mas nunca baixei o nível”, declarou.

Bruno disse considerar o episódio um reflexo de um cenário político “repugnante”, no qual ameaças e confrontos passaram a substituir o debate. “O que não podemos é tolerar esse tipo de postura. A política não pode ser o espaço onde se tenta aparecer agredindo quem tem história e credibilidade”, concluiu.

andre
Jornalista com experiência nas editorias de esporte e política, com passagens pela Premier League Brasil, Varela Net e Prefeitura Municipal de Laje. Apaixonado por esportes e música.

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