Salvador, 27/11/2025 19:07

Brasil

Audiência Pública discute retomada da produção de fertilizantes nitrogenados no estado e recompra de refinaria pela Petrobras

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Em atendimento ao clamor da população baiana pela retomada imediata das operações da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN) e da recompra da Refinaria Landulfo Alves (RLAN), a Assembleia Legislativa da Bahia realizou, nesta manhã (2), uma audiência pública sobre o tema.

O debate, proposto pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), aconteceu no auditório Jorge Calmon e reuniu trabalhadores da indústria química e petroquímica, além de empresários, lideranças sindicais e representações do segmento, além de parlamentares.

Na pauta, a importância da Petrobras assumir de volta o controle desses dois importantes ativos, preservando os empregos e ajudando o Estado a arrecadar mais e a gerar mais riquezas para o povo baiano.

“O que precisa é a agilidade do nosso governo e da Petrobras de encontrar um caminho para que a gente possa retomar o funcionamento da Fafen, efetivar a recompra da Refinaria, resolvendo os problemas não só dos trabalhadores, mas também da política de petróleo e de refino no Brasil”, reconhece o parlamentar, ex petroleiro, que iniciou sua carreira política como líder sindical e chegou a ser dirigente da estatal.

Na oportunidade, o parlamentar Eduardo Salles, que representa no Parlamento o segmento do agronegócio, ressaltou a importância da discussão e debate para garantir ganho de competitividade para o setor, que precisa importar fertilizantes nitrogenados.

“Essas unidades são essenciais para a agricultura no país e para a segurança alimentar global. Precisamos retomar essa produção de fertilizantes nitrogenados, isso é estratégico, além de garantir uma política pública de preço do gás, matéria prima base para a produção de ureia. A pauta reincidirá até que tenhamos uma solução definitiva”, declara Salles.

Conforme o previsto pelas entidades e estudos de institutos de pesquisa como o Inep, PUC e UFRJ, o processo de privatização da RLAN, em 2020, trouxe consequências para além dos trabalhadores, mas para a sociedade baiana.

“É importante a gente lembrar que tudo que foi dito, quando fizemos a maior greve da história da categoria petroleira, se concretizou. A privatização resultou em preços mais altos e no desabastecimento de alguns combustíveis. Pagamos o segundo preço dos combustíveis mais alto do país; o gás de cozinha está a um valor exorbitante e a indústria química e petroquímica também sofre pagando derivados do petróleo mais caros do que os praticados pela Petrobras”, lamenta o presidente da Federação Única dos Petroleiros – FUP, Deyvid Bacelar.

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