O vereador Kiki Bispo (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (17) que não considera, neste momento, uma eventual candidatura à presidência da Câmara Municipal de Salvador. Segundo ele, a sucessão no comando da Casa ainda não faz parte de suas prioridades e deve ser discutida apenas após as eleições de 2026.
A declaração foi dada durante sessão no plenário, ocasião em que o parlamentar elogiou a condução do atual presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB). Kiki destacou o perfil republicano do tucano e ressaltou o resultado financeiro da gestão, que devolveu mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos.
“Temos um presidente dedicado, republicano, que fez um balanço extremamente positivo, tanto do ponto de vista político quanto administrativo. Houve a devolução de mais de R$ 50 milhões, um recorde na Câmara Municipal, fruto de uma gestão austera e equilibrada”, afirmou. Para ele, o debate sobre a sucessão só deve ganhar corpo ao fim do próximo ano. “Isso vai ser discutido no final do ano que vem, após a eleição de 2026”, disse.
Kiki Bispo também ressaltou que a escolha do próximo presidente da Câmara é resultado de uma construção coletiva, envolvendo bancadas, lideranças partidárias e os próprios vereadores. “É um processo com os líderes partidários, com os vereadores e vereadoras, mas definitivamente isso não está no meu radar agora”, acrescentou.
Durante a mesma sessão, o vereador fez um balanço do trabalho legislativo ao longo do ano. Segundo ele, a Câmara manteve um ambiente de diálogo e negociação, com respeito aos trâmites regimentais. “Nenhum projeto foi votado de forma apressada; todos passaram pelas comissões e tiveram o tempo necessário de debate”, afirmou.
De acordo com Kiki, mais de 25 projetos enviados pelo Executivo municipal foram aprovados ao longo do ano. Ele citou ainda a apreciação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária como os últimos itens relevantes da pauta. “O balanço é positivo, especialmente no segundo semestre, quando a Câmara se debruçou sobre temas nas áreas social, habitacional e administrativa”, concluiu.
