O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), negou, nesta terça-feira (25), que haja qualquer movimento para que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), deixe o partido para apoiar uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas eleições presidenciais de 2026. A especulação ganhou força após rumores de que ACM Neto teria sugerido a saída de Caiado da sigla.
Bruno classificou a versão como infundada e afirmou que o tema sequer foi tratado na última reunião política do grupo. “Não, não. Isso não foi nem tratado na reunião. É impressionante a capacidade que têm de produzir”, disse o prefeito.
Ele reforçou que Caiado continua sendo o pré-candidato oficial da legenda e que a estratégia da oposição é construir um nome de consenso entre os governadores e lideranças do campo da centro-direita. “O nosso pré-candidato a presidente é Ronaldo Caiado, da União Progressistas”, afirmou, referindo-se à articulação conjunta entre União Brasil e Progressistas.
Bruno Reis destacou que Tarcísio de Freitas também é uma possibilidade dentro do bloco de governadores que discutem a sucessão presidencial, assim como Romeu Zema (Novo), Eduardo Leite (PSDB), Ratinho Jr. (PSD) e até Ciro Gomes (PDT). Segundo ele, todos já participaram de conversas recentes em Brasília.
Para o prefeito, a prioridade é garantir unidade interna, evitando fragmentação do campo oposicionista em 2026. “O que eu defendo, que é o que ACM Neto defende, é que nós tenhamos um único nome. Aprendi na vida que caititu que caminha sozinho é comida de leão. Tem que andar junto, juntar todo mundo”, afirmou.
Bruno disse que o candidato ideal será aquele que reunir “as melhores condições de vitória”, independentemente da preferência individual de cada liderança. “Pode ser o nome de Caiado, se for o que reúne as melhores condições, mas também pode ser que não. E todos nós estamos conscientes disso.”
Segundo ele, o bloco pretende apresentar um nome consolidado já no início de 2025. “Vamos defender a unidade das oposições para ter um único nome. Com diálogo, pensando no Brasil, para virar essa triste página que está aí. Um nome que una o país, traga estabilidade, menos extremismo, menos briga, menos confusão”, afirmou.

